quarta-feira, 29 de agosto de 2012

José de Alencar considerado um dos maiores escritores brasileiros


José Martiniano de Alencar (Messejana, 1 de maio de 1829  Rio de Janeiro, 12 de Dezembro de 1877) foi um jornalista, político, advogado,orador, crítico, cronista, polemista, romancista e dramaturgo brasileiro.
Formou-se em Direito, iniciando-se na atividade literária no Correio Mercantil e Diário do Rio de Janeiro. Foi casado com Ana Cochrane. Filho do senador José Martiniano Pereira de Alencar, irmão do diplomata Leonel Martiniano de Alencar, barão de Alencar, e pai de Augusto Cochrane de Alencar.
Nasceu em Messejana, na época um município vizinho a Fortaleza. A família transferiu-se para a capital do Império do Brasil, Rio de Janeiro, e José de Alencar, então com onze anos, foi matriculado no Colégio de Instrução Elementar. Em 1844, matriculou-se nos cursos preparatórios à Faculdade de Direito de São Paulo, começando o curso de Direito em 1846. Fundou, na época, a revista Ensaios Literários, onde publicou o artigo questões de estilo. Formou-se em direito, em 1850, e, em 1854, estreou como folhetinista no Correio Mercantil. Em 1856 publica o primeiro romance, Cinco Minutos, seguido de A Viuvinha em 1857. Mas é com O Guarani em (1857) que alcançará notoriedade. Estes romances foram publicados todos em jornais e só depois em livros.

José de Alencar foi mais longe nos romances que completam a trilogia indigenista: Iracema (1865) e Ubirajara (1874). O primeiro, epopeia sobre a origem do Ceará, tem como personagem principal a índia Iracema, a "virgem dos lábios de mel" e "cabelos tão escuros como a asa da graúna". O segundo tem por personagem Ubirajara, valente guerreiro indígena que durante a história cresce em direção à maturidade.
Em 1859, tornou-se chefe da Secretaria do Ministério da Justiça, sendo depois consultor do mesmo. Em 1860 ingressou na política, como deputado estadual no Ceará, sempre militando pelo Partido Conservador (Brasil Império). Em 1868, tornou-se ministro da Justiça, ocupando o cargo até janeiro de 1870. Em 1869, candidatou-se ao senado do Império, tendo o Imperador D. Pedro II do Brasil não o escolhido por ser muito jovem ainda.
Em 1872 se tornou pai de Mário de Alencar, o qual, segundo uma história nunca totalmente confirmada, seria na verdade filho de Machado de Assis, dando respaldo para o romance Dom Casmurro. Viajou para a Europa em 1877, para tentar um tratamento médico, porém não teve sucesso. Faleceu no Rio de Janeiro no mesmo ano, vitimado pela tuberculose. Machado de Assis, que esteve no velório de Alencar, impressionou-se com a pobreza em que a família Alencar vivia.
Produziu também romances urbanos (Senhora, 1875; Encarnação, escrito em 1877, ano de sua morte e divulgado em 1893), regionalistas (O Gaúcho, 1870; O Sertanejo, 1875) e históricos (Guerra dos Mascates, 1873), além de peças para o teatro. Uma característica marcante de sua obra é o nacionalismo, tanto nos temas quanto nas inovações no uso da língua portuguesa. Em um momento de consolidação da Independência, Alencar representou um dos mais sinceros esforços patrióticos em povoar o Brasil com conhecimento e cultura próprios, em construir novos caminhos para a literatura no país. Em sua homenagem foi erguida uma estátua no Rio de Janeiro e um teatro em Fortaleza chamado "Teatro José de Alencar".
Grande expoente da literatura brasileira do século XIX, não alcançou a fundação do Silogeu Brasileiro. Coube-lhe, entretanto, a homenagem de ser patrono da cadeira 23 da academia.
Nas discussões que antecederam a fundação da academia, seu nome foi defendido por Machado de Assis para ser o primeiro patrono, ou seja, nominar a cadeira 1. Mas não poderia haver hierarquia nessa escolha, e resultou que Adelino Fontoura, um autor quase desconhecido, veio a ser o patrono efetivo. Sobre esta escolha, registrou Afrânio Peixoto:
"Novidade de nossa Academia foi, em falta de antecedentes, criarem-nos, espiritualmente, nos patronos. Machado de Assis, o primeiro da companhia, por vários títulos, quis dar a José de Alencar a primazia que tem, e deve ter, na literatura nacional. A justiça não guiou a vários dos seus companheiros. Luís Murat, por sentimento exclusivamente, entendeu honrar um amigo morto, infeliz poeta, menos poeta que infeliz, Adelino Fontoura."



POR: R$ 69,00
Vale o valor que estiver em vigor no site

 Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








O primeiro romance conta a bem-humorada história de Laura, uma verdadeira cinderela carioca. Já A Viuvinha é um romance tipicamente urbano, que apresenta a mulher que rompe com os padrões dominantes e cria coragem para dizer “não” ao casamento por conveniência.






Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








A primeira narrativa é um retrato curioso da vida burguesa na Corte carioca do século XIX, em que não falta uma intrigante história de amor entre o narrador e Carlota. Encarnação, último romance do autor, mostra as complicações amorosas entre Hermano e Amália, provocadas pelas diferenças psicológicas e sociais. Ele é um viúvo; ela, uma
adolescente. 





 Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Obra do ciclo de romances históricos de Alencar, este romance tem como pano de fundo o confl ito ocorrido em 1710 entre os comerciantes
portugueses do Recife – os mascates – e os senhores de engenho de Olinda. Obra muito bem documentada historicamente e repleta de alusões
à política do Império, a narrativa também trata do amor entre Nuno e dona Severa.




Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Em Iracema, o autor se vale da linguagem poética para contar a origem de uma lenda repleta de emoções e lirismo – o nascimento de uma nação. O fio da trama é o amor de Martim pela índia. Em Ubirajara, o tema é a vida selvagem, pura e simples de um Brasil ainda não colonizado.
Alencar narra a luta entre o índio Jaguaré contra tribos inimigas e seu amor por Araci. 




Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








O primeiro romance fala do processo de transformação de uma mulher: a cortesã da sociedade carioca que se regenera, purifi cando-se e renascendo para o amor de Paulo. Em Diva, destaca-se o olhar crítico sobre a complexidade das relações humanas perante as convenções sociais estabelecidas. Tudo temperado pela paixão entre Augusto e Emília, a diva. 




Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Este romance narra os acontecimentos imediatamente anteriores à Guerra dos Farrapos (1835) e a trajetória do coronel Bento Gonçalves.
Em meio a acontecimentos políticos, desenvolve-se a trama central: o envolvimento amoroso entre Catita e Manuel Canho, protagonista da história e homem dos pampas, capaz de dominar e entender a alma dos cavalos. 




Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Neste romance, Alencar põe em cena o interior nordestino do século XVIII, onde se desenrola a trajetória repleta de heroísmo do vaqueiro
Arnaldo, homem do campo, simples, mas bravo lutador que tudo enfrenta
por amor e por seus ideais. Um hino apaixonado ao povo sertanejo deste Brasil que faz o leitor viver as raízes da nossa gente. 





Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Às vésperas da libertação dos escravos, senhores rurais das regiões cafeeiras do Rio de Janeiro do século XIX começam a assistir à própria
decadência, com o êxodo do homem do campo para a cidade. O romance enfatiza a força da natureza, capaz de opor-se e sobreviver ao descaso e ao desprezo humanos. Um romance que é símbolo da força da terra. 




 Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Muito conhecido e apreciado, este romance é um clássico que encanta pela atemporalidade do tema – a luta entre o bem, representado pelo amor idealizado que tudo vence, e o mal, representado pelos interesses
materiais. Aurélia e Fernando são os protagonistas, imersos em desencontros em que o amor e a paixão lutam com todas as forças para derrotar a ambição.




Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan








Neste romance, o autor comprova sua maestria em abordar os confl itos
amorosos de duas personagens bem diferentes – Camila e Ricardo –, motivados pela oposição entre o dinheiro e a consciência. Apesar do poder do “ouro”, são os sonhos e a força do amor que acabam por triunfar.
Retrato sensível das relações humanas, um romance imperdível. 




 Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan









Romance da fase regionalista de Alencar, ambientado no interior paulista
do século XIX, Til é o apelido de Berta, a heroína, que é capaz de intensos sacrifícios para concretizar um ideal. O enredo, caprichosamente elaborado, é permeado de lirismo e desencontros amorosos. Diversão certa, obra deliciosa que merece ser lida de um só fôlego do princípio ao fim.




                                                                                                                                                                                   

Adaptação: Celso Leopoldo Pagnan
Considerado o maior romance épico da literatura brasileira, este livro envolve o leitor numa história de amor singular entre Cecília, a Ceci, e o índio Peri. A fusão branco-índio não ocorre no plano concreto, mas apenas simbolicamente. Um romance empolgante, que conduz o leitor a um Brasil pujante, que se revela em toda a sua grandiosa beleza.


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